Trabalho com atendimento clínico presencial e online de adolescentes e adultos seguindo a orientação psicanalítica lacaniana. 
 

A psicanálise trabalha com o princípio de que grande parte dos processos mentais são inconscientes. Constituem uma parcela de nós mesmos que não nos parece familiar e que por vezes tentamos ignorar, isolar, esconder, mas que insiste em se apresentar, seja como um nó na garganta, seja como uma alergia que não passa, seja as chamadas crises de ansiedade, fobia social e os mais diversos tipos de diagnósticos que, sozinhos, não dizem nada sobre a individualidade de cada um.

É esse desconhecido, não nomeado, não observado, que muitas vezes domina nossas escolhas, dita nossas angústias, e nos coloca a repetir e repetir certas atitudes, falas, comportamentos e sofrimentos, mesmo aquilo não parecendo fazer sentido algum e que acaba por nos afastar daquilo que poderia apontar para o nosso desejo.  
 

A psicanálise, e ainda mais especificamente, a psicanálise lacaniana, propõe que olhemos pra isso, que demos nome a isso. Nome àquilo que traz sofrimento e àquilo que é o desejo de cada um, pra além do que é colocado pelo outro como desejável. Abre-se a possibilidade de algo ser enunciado e escutado. Mais ainda, abre-se a possibilidade de construção de algo próprio, uma vez que, consciente do que afeta e de como afeta, se ganha liberdade em torno de si e de suas escolhas.